Os mais recentes documentos oficiais da diplomacia americana vazados pelo site WikiLeaks apontaram para o passado e atingiram o futuro do Brasil, ao falar da vida pregressa daquela que é hoje a presidente eleita do país, Dilma Rousself.
De acordo com a diplomacia dos EUA, em telegrama confidencial de 2005, Dilma “organizou três assaltos a bancos” e “planejou o legendário assalto popularmente conhecido como “roubo ao cofre do Adhemar” “ na ditadura militar (1964-1985).
Não há qualquer menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente. Dilma nega ter participado de ações armadas quando integrou organizações de esquerda, em 1960. O processo sobre ela na Justiça Militar descreve de forma diferente sua atuação: “Chefiou greves, assessorou assaltos a bancos”. Nunca é acusada de “organizar” ou “planejar” assaltos. A presidente eleita foi condenada por subversão.
O atual embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, tenta diminuir a intensidade das revelações.
– O governo dos EUA não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita – disse Shannon, nitidamente desconfortável com o telegrama.
Além da vida pregressa de Dilma, documentos americanos especulam sobre a personalidade da presidente eleita e sobre seu estado de saúde – referindo-se ao câncer linfático, chega a dizer que ela “aparentava estar bem, com cor natural e maquiagem leve”.
Dilma é definida como “competente”, com “paciência para ouvir e responder”. Mas, em compensação, “tem fama de teimosa, de ser uma negociadora dura e detalhista”. Sobre seus gostos pessoais, diz: “Ela gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, de acordo com relatos, depois de ter adotado a mesma dieta do presidente Lula.”
Fonte: Zero Hora e Diário Catarinense
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